Com parte da população castigada pelas chuvas, Coroatá celebrou os 103 anos de emancipação político-administrativa com ação social (distribuição de cestas básicas), associada a ato cívico (hasteamento de bandeiras), corte e distribuição de bolo. As autoridades se solidarizaram com os atingidos pelas cheias e exaltaram o espírito guerreiro do povo, enfrentando altaneiro a tragédia.
O prefeito Luís da Amovelar Filho lamentou o momento que o município vive e justificou a suspensão da comemoração ruidosa (com bandas), que é a marca da data ao longo dos anos. Aproveitou para manifestar fé e força e anunciar a disposição de enfrentamento da calamidade que as chuvas têm provocado no território.
Obras/Pacto – O prefeito anunciou para as próximas semanas, possivelmente com a presença do governador Carlos Brandão (na volta da China, na comitiva do presidente Lula) a entrega de obras: Clínica Sorrir, posto de saúde em Novo Areal, complexo da saúde pública, estradas vicinais e entrega de equipamentos.
Indagado sobre a participação na XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, no final de março, Luís da Amovelar Filho disse haver negociado a construção de um aterro sanitário e encaminhado problema com o Censo, junto à bancada maranhense, acreditando que o equívoco será resolvido.
Sobre os debates manifestou confiança na implantação do Pacto Federativo, considerando que esta será a receita para fortalecer o Municipalismo e a relação da União com os Estados, principalmente na divisão das responsabilidades com os programas sociais.
Solidariedade – O vice-prefeito Juscelino Araújo (da Fazendinha) destacou a solidariedade aos atingidos pelas enchentes, a ação social que substituiu a ruidosa comemoração e a dedicação que o prefeito coroataense tem pelos munícipes. Falou da harmonia existente entre as forças vivas da comunidade e da importância deste entendimento para as grandes conquistas que Coroatá almeja.
A presidente da Câmara, vereadora Maria de Lourdes Pereira (Lourdinha), e a vice-prefeita de Peritoró, dona Joana Mendes (da Amovelar) lamentaram a situação criada pelas chuvas; mas exaltaram a disposição dos coroataenses em lutar contra a intempérie e firmaram: “Coroatá é uma cidade abençoada”, disse dona Joana.
A vereadora Lourdinha (segunda suplente de Flávio Dino, eventualmente primeira, com Ana Lobato em exercício, enquanto Dino é ministro da Justiça) confessou-se integrante do grupo político dos Amovelar e reafirmou a pré-candidatura a prefeito no pleito de 2024.