Os servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão alertaram o governador do Maranhão, Carlos Brandão, sobre a adoção de medidas funcionais extremas, aprovadas em assembleia, caso sejam ignoradas demandas da categoria que esperam decisão oficial e não estão vedadas pela legislação eleitoral.
Foi durante a sabatina a que o chefe do Executivo foi submetido no Sistema Mirante. Eles também lamentaram a ausência de temas envolvendo a Agricultura na grade de assuntos debatidos, considerando ser o Maranhão um Estado de vocação agrícola por excelência. E acenaram com greve geral que pode inviabilizar a realização da EXPOEMA, marcada para setembro.
Demandas – Desde há anos, os servidores negociam com o governo o pagamento de salários atrasados de 2019 e 2020; atualizações de promoções, progressões e adicional de qualificação; horas extras e outros benefícios inerentes à atividade funcional. A demora na tomada de decisão elevou a insatisfação dos técnicos.
Atualmente, foi acrescentada à agenda de reivindicações a formação e funcionamento de Grupo de Trabalho para reformar a legislação que dispõe sobre a atividade funcional (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR) e Medidas Provisórias acerca de outros procedimentos administrativos.
Os servidores reclamam de certa negligência observada no tratamento dos assuntos que dizem respeito aos seus assuntos. Quando da edição da portaria que criou o GT de reforma do PCCR, foi ignorado o prazo acordado de 60 dias para conclusão dos trabalhos (fixado em 90 dias). A retificação precisou ser cobrada por ofício da direção sindical (SINFA-MA).
Alerta – Ao longo da sabatina, introduzidas mensagens no chat cobrando fdo governador as decisões esperadas (acima descritas). Se as medidas não fotem tomadas, a presença de animais na EXPOEMA poderá estar comprometida, pois a presença deles na mostra depende de procedimentos fixados pela legislação para exposições do gênero. A inatividade dos agentes agropecuários foi aprovada em assembleias da categoria.
“A adoção de medidas extremas para o alcance de direitos devidos à categoria parece (e não deveria) ser a única forma de levar o governo a entender os problemas que enfrentamos quando não temos o reconhecimento de nosso trabalho”, lamenta o presidente do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão, Diego Sampaio.
As mensagens durante a sabatina foram encaminhadas com o objetivo de chamar a atenção do governador sobre a necessidade da categoria receber o estímulo que seu sacrifício funcional (desassistência próxima da indigência) está a merece, comentaram os servidores.